Dores de uma poetisa

Não há palavras que possam contar,

não há gestos que possam demonstrar.

O quanto machuca carregar esta sina,

sentir-se levando o mundo nas costas é estar na ruína.

Além de palavras de esperança, o bem quero transmitir,

olhar para trás e ver o mal desistir.

Cair por terra e adormecer,

e não acordar quando o dia amanhecer.

Nada mais estaria perdido,

não existiria ser sofrido.

Daria descanso ao meu coração,

com a certeza que de algum jeito cumpri minha missão.

Mas enquanto tudo continuar assim,

tristemente saberei que as dores de uma poetisa habitam em mim.

As mesmas dores que no mundo soltas estão,

que vem de seres insanos e sem razão.

Bom mesmo é não deixar de sonhar,

mas digo e repito sem muito pensar.

Não há palavras que possam contar,

não há gestos que possam demonstrar.

O quanto machuca carregar esta sina,

sentir-se levando o mundo nas costas é estar na ruína.

Mas enquanto tudo continuar assim,

tristemente saberei que as dores de uma poetisa habitam em mim.

Habitam mesmo em mim.

Jhenifer Dorneles
Enviado por Jhenifer Dorneles em 27/02/2015
Reeditado em 07/10/2019
Código do texto: T5152021
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