Minha razão de ser
MINHA RAZÃO DE SER
Minha razão de ser
Com minhas mãos vazias
A mente entorpecida
E o coração em chamas
Braços atados
Diante do grito simplório da dor
Doce brisa escorre a face
metida em rubor
Ventos e brasas
Flamejantes
Pecam no corpo
Expõe a carne em delírio
Prazer simples
Nasce no dia
No ar
As noites mergulhadas em véus
Que cobrem
A minha razão de ser.
By Morphine Epiphany
(Cristiane V. de Farias)