O som da vida
Por vezes, por tantas e quantas vezes me questiono
Até quando, diga-me, oh, vida, me quedarei mouco
A teus apelos, a teus tantos anseios que, talvez louco,
Grito para mim mesmo, em meio a conturbado sono?
Se já não consigo encontrar onde minha própria alma
Se esconde, perdida, talvez, nesta longa caminhada
Que caminhei por toda vida à espera da mulher amada,
No aguardo de seu lenitivo que me conforta e acalma.
Bem sei que este rio da vida que flui em minhas veias,
Incontrolável, é o mesmo que pulsa em teu coração,
Nestes momentos de remanso ou corredeiras, se não,
Preliminares ao infindo salto suicida em cachoeiras.
Procuro, constrito, ouvir cada um dos apelos, atento,
Que ressoam tímidos no mais íntimo de meu peito,
Fazendo com que às vezes até mesmo perca o respeito,
Ao ignorar o que diz o coração, repleto de sentimento.
Por vezes, por tantas e quantas vezes me questiono
Até quando, diga-me, oh, vida, me quedarei mouco
A teus apelos, a teus tantos anseios que, talvez louco,
Grito para mim mesmo, em meio a conturbado sono?
Se já não consigo encontrar onde minha própria alma
Se esconde, perdida, talvez, nesta longa caminhada
Que caminhei por toda vida à espera da mulher amada,
No aguardo de seu lenitivo que me conforta e acalma.
Bem sei que este rio da vida que flui em minhas veias,
Incontrolável, é o mesmo que pulsa em teu coração,
Nestes momentos de remanso ou corredeiras, se não,
Preliminares ao infindo salto suicida em cachoeiras.
Procuro, constrito, ouvir cada um dos apelos, atento,
Que ressoam tímidos no mais íntimo de meu peito,
Fazendo com que às vezes até mesmo perca o respeito,
Ao ignorar o que diz o coração, repleto de sentimento.