Na Estrada Para Oz
Esse sol causticante, um vento serrilhante...
São quatro paredes esquecidas na pradaria sem vida.
O tio Henry, a tia Enn e toda essa depressão em preto e cinza
Ventos violentos cegam meus olhos, quebram, gritam, uivam e choram
Me sinto no olho do furacão
Minha casa vai aos ares como um balão
Desperto de um sono sombrio de sons terríveis
Logo minha vista se enche de árvores, aves, águas, frutas e relva verde
Calço as botas de prata, assobio por meu cão totó, beijo a dama do norte
e sigo na estrada para Oz
Acendo meu amigo de palha que abre minha mente e amplia minha visão
Na lataria de um caminhão encontro um lenhador de bom coração
Em busca da mágica de está vivo e com a coragem de um leão feroz.
Pisamos fundo na estrada para Oz