Na Estrada Para Oz

Esse sol causticante, um vento serrilhante...

São quatro paredes esquecidas na pradaria sem vida.

O tio Henry, a tia Enn e toda essa depressão em preto e cinza

Ventos violentos cegam meus olhos, quebram, gritam, uivam e choram

Me sinto no olho do furacão

Minha casa vai aos ares como um balão

Desperto de um sono sombrio de sons terríveis

Logo minha vista se enche de árvores, aves, águas, frutas e relva verde

Calço as botas de prata, assobio por meu cão totó, beijo a dama do norte

e sigo na estrada para Oz

Acendo meu amigo de palha que abre minha mente e amplia minha visão

Na lataria de um caminhão encontro um lenhador de bom coração

Em busca da mágica de está vivo e com a coragem de um leão feroz.

Pisamos fundo na estrada para Oz

Werner Volmer
Enviado por Werner Volmer em 24/02/2015
Reeditado em 31/01/2021
Código do texto: T5148821
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