Felicidade Sublime.

Estava ali sentado,
Sorria, como se toda felicidade do mundo,
Estivesse diante de ti.

De óculos escuros,
E bengala a mão,
Um chápeu ao chão e algumas moedas dentro.

Mas isso não era o motivo do seu belo riso,
Sentou-se um jovem ao seu lado,
E abismado pergunta:
_porque sorri?
O homem responde:
Hoje faz um belo dia.

Sem entender, o jovem com olhar irônico rebate:
_como podes saber se és cego?
Calmamente e diz em forma de suspiro:
_Não tenho olhos que vêem, mas tenho mãos que sentem,
Ouvidos que enxergam,
Posso sentir o cheiro das coisas,
E as criar da forma que quero.

Então o jovem muda a feição,
E ao seu lado fecha os olhos e diz:
_Me ensina a ver, como vês o mundo que não enxergo.
DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 24/02/2015
Código do texto: T5148807
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.