Baile de asas

Baile de asas

(Tiago Oliveira)

Alimente as borboletas

com a sensação interior.

Chame de liberdade ou de poesia.

Nesse baile de asas revele a fantasia, o torpor.

As palavras bailarinas têm o dom de polinizar,

mas não se dão a quem não se entrega

a abstratas composições para a luz emanar.

A musa observa o nada,

para ela a essência do nada é beleza

e dele tira vida e substância que exala,

sendo crisálida ou borboleta,

está fadada ao voo e dança de asas.

Tiago Quingosta é natural de Macapá-AP. Advogado, poeta e escritor, tem um livro publicado chamado “Foz Florescente” e participou de várias antologias nacionais. Publica suas obras em meio eletrônico, a saber, no blog www.aguasdolethe.blogspot.com e no Grupo Poético do qual é um dos fundadores, Pena & Pergaminho, na rede social Facebook.

Tiago Oliveira
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 24/02/2015
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