A linha do tempo
A LINHA DO TEMPO
Sinto a brisa espalhar-se no meu rosto
As roupas agitadas
Os cabelos sendo tocados levemente
O rubor me cobre dos ventos
que atiçam a pele
Onde as cinzas flamejantes
se escondem como seu próprio ninho
A criança vista antes
repousou em um cemitério de memórias
Agora,abre as asas
Para um ser maduro nos pensamentos
Rebelde ao desfrutar dos prazeres
Inocente ao se entregar inteiramente
Libertino e ávido por aventuras
Quebro as fronteiras do relógio
Deleito-me neste veículo
capaz de cruzar as nuvens
Tudo rasgado;enterrado
No portal mais obscuro da mina mente
A velocidade me atrai
Ao suprir mina alma
Romper o casulo de minha espécie
Dilacera estes olhos
Afogado na banheira das vaidades
Abrem meus braços
e me lançam na estrada
Sem destino;incerta
Sem mapas para me atar
Somente este caminho
Vai de encontro a minha ambição
És a única prazerosa liberdade.
By Morphine Epiphany
(Cristiane V. de Farias)