ARMAS

Quando não houver mais tempo pra nós dois,

quando for passado o depois.

Depois, quando a boca não quiser mais riso,

quando tudo aquilo não mais for preciso.

Quando toda dor se tornar alegria

quando a realidade der em fantasia,

quando a canção renegar a poesia,

quando a indignação não for só euforia.

Quando a melodia não pedir refrão,

e a harmonia faltar no bordão,

quando faltar dissonância.

Então, quando a relutância invadir a alma,

será rotina perder toda calma

quando toda arma perder a razão.

Saulo Campos - Itabira MG

Saulo Campos
Enviado por Saulo Campos em 23/02/2015
Reeditado em 23/02/2015
Código do texto: T5147221
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.