Tocando em frente
Por tantas vezes a vida nos mostra, madrasta,
Que não devemos nos quedar sentados, à espera
De que algo nela ocorra, isto seria uma quimera,
Devemos tocar em frente, extirpar o que nos castra.
Procure a mão amiga em que talvez confie, mas
Não caminhe à frente, por talvez não saber guiá-la,
Nem mesmo atrás, por talvez não acompanhá-la,
Caminhe ao lado, mostrando-lhe do quanto és capaz.
Ande devagar, sem pressa, curtindo o caminho
Que se mostra inexplorado a tua frente, aberto
Para que desfrute de cada um momento incerto
A colher flores, cuidando não te ferires com espinho.
Se chegares a algum lugar que julgues ser teu destino,
Ali não te quedes por não mais que um segundo,
Tempo de saciar a sede e lembrar que o mundo
Pertence a quem pulsa no peito o coração de menino.
Por tantas vezes a vida nos mostra, madrasta,
Que não devemos nos quedar sentados, à espera
De que algo nela ocorra, isto seria uma quimera,
Devemos tocar em frente, extirpar o que nos castra.
Procure a mão amiga em que talvez confie, mas
Não caminhe à frente, por talvez não saber guiá-la,
Nem mesmo atrás, por talvez não acompanhá-la,
Caminhe ao lado, mostrando-lhe do quanto és capaz.
Ande devagar, sem pressa, curtindo o caminho
Que se mostra inexplorado a tua frente, aberto
Para que desfrute de cada um momento incerto
A colher flores, cuidando não te ferires com espinho.
Se chegares a algum lugar que julgues ser teu destino,
Ali não te quedes por não mais que um segundo,
Tempo de saciar a sede e lembrar que o mundo
Pertence a quem pulsa no peito o coração de menino.