INTERAÇÕES DIVERSAS 311

INTERAÇÕES DIVERSAS 311

(Interação com HENRICABILIO)

(Para o texto: POEMA IMPROVÁVEL)

Estas palavras não dizem nada

Tornando escrevê-las inviável

Assanhando a libido da amada

Escrevi um poema improvável

(Interação com MARIA BRAGA)

(Para o texto: ÁGUAS DE MARÇO)

Chuvas ininterruptas só na lembrança

Onde brincávamos quando crianças

Nestes dias de climas em mudanças

Águas de março nossa única esperança

(Interação com SON DOS PEOMAS)

(Para o texto: PENUMBRA)

Ao longe, na penumbra

Tenho uma exótica visão

Às vezes chega deslumbra

Uma mulher, corpo de violão

(Interação com NATIVA)

(Para o texto: PETULÂNCIA)

Lógico: depende da circunstância

Mas nunca amar é ignorância

Empregar de afoiteza é petulância

Ou usar de violência é beligerância

(Interação com FÁBIO RIBBEIRO)

(Para o texto: SOLIDÃO DE INVERNO)

Agora nestes tempos modernos

Devido as brigas dos subalternos

Esfriaram os caldeirões do inferno

Está o capeta na solidão de inverno

(Interação com IRLENE CHAGAS)

(Para o texto: SE É QUE ME ENTENDE)

Briga entre homem é mulher

Nem sempre o abuso transcende

Ninguém deve meter a colher

Veja se é que me entende

(Interação com FÁBIO RIBEIRO)

(Para o texto: TRABALHO ESCRAVO INFANTIL)

Aqui vai minha revolta nada sutil

Em nome da economia mercantil

Gerenciada por algum imbecil

Cresce o trabalho escravo infantil

(Interação com FÁBIO BRANDÃO)

(Para o texto: ÁGUA “abc”)

Água deveria chamar-se vida

É o bem maior de todo ser humano

Ignorante daquele que não lhe dá guarida

Otário do que a deixa vazar pelo cano

Única riqueza que não pode ser exaurida

(Interação com REGINA PESSOA)

(Para o texto: DESERTO DE AREIA)

Para meu viver promíscuo

Recheado de verbos ambíguos

Os lamentos tornam-se inócuos

Vira deserto de areia, longínquo

(Interação com MARLENE TOLEDO)

(Para o texto: PALAVRAS)

Não tem como dizer o primordial

Sem usar palavras no coloquial

Pois a mímica por si só é trivial

Assim o diálogo fica sem credencial

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Interação da amiga FERNANDA XEREZ

A.leixenko, poeta, cadê você

L.igeiro, vem cá, não esmoreça

E.ntão, amigo, jamais esqueça

I.nclino-me e cumprimento vosmicê

X.evecando minha amizade permaneça

E.vamos deixar de trê-lê-lê...

N.a minha escrivaninha apareça

K.iss pra você nesta terça

O.nosso convívio se fortaleça

Obrigado de coração poetisa!

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 23/02/2015
Reeditado em 10/03/2015
Código do texto: T5146937
Classificação de conteúdo: seguro
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