NOTURNO
Mistérios noturnos, profundos,
no escuro da noite se escondem,
procuro entendê-los sem vê-los,
chamo, grito, não respondem.
Almas loucas não são poucas,
se perdem no infinito azulado,
porque sem encontro marcado
não escutam o meu chamado,
minha voz soa bem fraca,
não tem força, não tem raça
para ultrapassar a distância,
falta fé, falta esperança.
Mas creio, lá no arco colorido,
moram sonhos adormecidos.
. . .
Brazilio
No turno que me couber
tire, pois, crianças da sala
ousado, bela mulher
no breu, irei desbravá-la...