Madrugadas Abertas,
Madrugadas Abertas,
Madrugadas abertas escritas só pra mim,
Um poema inacabado, rabisco mal traçado,
Apenas assim, sem começo,meio e fim,
Lápis solto que silencia um novo amanhecer,
É o poeta inconsequente que sussurra e grita,
O claro e o escuro da alma, de olhos vendados,
É o sangue quente que brota,derrama e jorra,
Em papéis e bordas num canto escondido qualquer,
É estrela cadente que costuma cair dentro e fora,
É a lua prateada que brilha inteira que transborda,
São pássaros ao longe que assobiam na mente,
É o sonho...um delírio louco que se sente,
É vontade de poder estar acordado,
É viver versos feitos a margem de uma sociedade,
É nas asas atemporais sair voando leve ao vento,
É querer respirar ares da mais pura liberdade,