Madrugadas Abertas,

Madrugadas Abertas,

Madrugadas abertas escritas só pra mim,

Um poema inacabado, rabisco mal traçado,

Apenas assim, sem começo,meio e fim,

Lápis solto que silencia um novo amanhecer,

É o poeta inconsequente que sussurra e grita,

O claro e o escuro da alma, de olhos vendados,

É o sangue quente que brota,derrama e jorra,

Em papéis e bordas num canto escondido qualquer,

É estrela cadente que costuma cair dentro e fora,

É a lua prateada que brilha inteira que transborda,

São pássaros ao longe que assobiam na mente,

É o sonho...um delírio louco que se sente,

É vontade de poder estar acordado,

É viver versos feitos a margem de uma sociedade,

É nas asas atemporais sair voando leve ao vento,

É querer respirar ares da mais pura liberdade,

Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 21/02/2015
Reeditado em 21/02/2015
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