CHUVA QUE VEIO A MIM.

Vejo a chuva através da janela

penso em banhar-me nela

Me vejo, molhada, transpirando alegria,

corro em direção a porta, faço da chuva

poesia.

Deixo que meu corpo se inunde, dessa

água cristalina.

Por instantes não me sinto mulher,

sinto-me menina.

Meu corpo se torna leve, meus pés,

não mais tocam o chão, flutuo como nuvens,

dou asas a imaginação, bailo como um cisne

em lagos claros, em noites de verão.

Meus pensamentos ultrapassam meus limites

meu coração explode com força de dinamite,

quero ir além, ser alguém, não mais ser refém.

Quero sentir meu corpo molhado, sentir calor,

sentir frio, tocar a liberdade, fazer de mim felicidade,

preencher de amor meu corpo vazio.

SONIA BRUM

Sonia Brum
Enviado por Sonia Brum em 21/02/2015
Reeditado em 21/02/2015
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