Em nosso Recanto
Percorro, febril e ávido, as páginas do Recanto,
Todos os dias, a cada um destes malditos dias
De solidão, à procura de um teu simples canto
Ou de um pranto, quiçá, até mesmo, uma poesia.
Sempre me deparo com o imutável vinte e oito,
Estático, que me diz que, de novo, não vieste,
Que talvez nem mesmo mais voltes para o coito,
Ansiado e aguardado pelo tempo que nos reste.
Posto poesias e odes, grito por mensagens cifradas
Que só tu entendes e não me atendes em meu afã,
De que sejas de novo minha, minha mulher amada,
Se lês o que te endereço, mesmo que de forma vã,
Sei que, mesmo que digas em contrário e não admitas,
Sentes falta de todo imenso encanto de nosso recanto,
E um dia voltarás aos braços, mesmo ao final da vida,
De quem tanto te amou, cessando de vez teu pranto.
Percorro, febril e ávido, as páginas do Recanto,
Todos os dias, a cada um destes malditos dias
De solidão, à procura de um teu simples canto
Ou de um pranto, quiçá, até mesmo, uma poesia.
Sempre me deparo com o imutável vinte e oito,
Estático, que me diz que, de novo, não vieste,
Que talvez nem mesmo mais voltes para o coito,
Ansiado e aguardado pelo tempo que nos reste.
Posto poesias e odes, grito por mensagens cifradas
Que só tu entendes e não me atendes em meu afã,
De que sejas de novo minha, minha mulher amada,
Se lês o que te endereço, mesmo que de forma vã,
Sei que, mesmo que digas em contrário e não admitas,
Sentes falta de todo imenso encanto de nosso recanto,
E um dia voltarás aos braços, mesmo ao final da vida,
De quem tanto te amou, cessando de vez teu pranto.