POEMA HOMO SAPIENS

Eu pertenço

ao tempo

e a sua mobilidade.

Não me prendo

ao tempo

e a sua comodidade.

O tempo

muda,

a lei é

muda.

A sociedade muda,

a minha indignação

não é muda...

Tem voz, gesto, linguagem...

Pertenço

ao tempo

e a sua mudança.

Não pertenço

ao tempo

e a sua inércia.

Pertenço

ao tempo

do respeito à diversidade,

não me intimidado

ao discurso

daqueles que edificam

a falta de respeito

e de solidariedade.