Chovia
A chuva caía do alto
Passava a borbulhar pelo asfalto
Um cenário do Deus perfeito.
Da janela desse apartamento
Meus olhos caíam em par
Que precioso momento.
Passei a descrever as goteiras
Quais contínuas em queda livre
Formando enxurrada rasteira
Nas avenidas em declive.
Vi o solo matar a sede
Enquanto o vento parecia brincar
Desatando os punhos das nuvens rede
Para que a chuva que vede, pudesse continuar.
Francisco assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com