Roeu

Roeu

(Carol Rooke)

Faces e sentidos camuflados entre os vazios de seus tons

Mesmo com espinhos

A nota que percorria em seus dedos finos

Agitavam os lábios cheios de sabor

Que tênues e lentos movimentavam com o vento

O que sobrara do seu ou não amor

O preto que crescera em seu cabo

Alastrou-se por toda sua pequeneza

E somente em um giro da terra

A luz naquele instante se apagou

Em tom de sépia agora o que lhe resta

Estar com carinho nas lingelas salivas de Bilu

Carol Rooke é natural de Juiz de Fora-MG. Poeta, blogueira e graduanda de jornalismo. Em seu blog há os acontecimentos mais atuais do mundo: http://carol-rooke.webnode.com

Carol Rooke
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 19/02/2015
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