Roeu
Roeu
(Carol Rooke)
Faces e sentidos camuflados entre os vazios de seus tons
Mesmo com espinhos
A nota que percorria em seus dedos finos
Agitavam os lábios cheios de sabor
Que tênues e lentos movimentavam com o vento
O que sobrara do seu ou não amor
O preto que crescera em seu cabo
Alastrou-se por toda sua pequeneza
E somente em um giro da terra
A luz naquele instante se apagou
Em tom de sépia agora o que lhe resta
Estar com carinho nas lingelas salivas de Bilu
Carol Rooke é natural de Juiz de Fora-MG. Poeta, blogueira e graduanda de jornalismo. Em seu blog há os acontecimentos mais atuais do mundo: http://carol-rooke.webnode.com