Veredas Infinitas

Caminhará tua vereda

mas tornarás ao pó,

enfim tua centelha

coexistirá com as estrelas

e brilhará com sóis;

e alma em seu repouso

desfrutará do gozo

aguardando o teu retorno,

tua perene insurreição

seguindo a senda do eterno,

o complemento do teu verso,

o amor diáfano transverso

que acolhe a luz universal;

então tu provará do mal,

então tu provará da dor,

tu colherá tuas searas

mas, haverá a mão que ampara,

haverá o outro coração,

haverá o colo e o regaço,

tu beberá desse regato

de sangue e ressurreição;

trilhará a vereda novamente

e tornarás a ser semente

para brotar essa ilusão,

tu será flor, cascalho e aço

e antes que estreite o laço

provará da desilusão,

então será na poesia

que raiará um novo dia

com versejar de alegria

a explanar a conclusão

do infinito do mistério,

do chão vazio do cemitério

até alcançar a imensidão.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 19/02/2015
Código do texto: T5142295
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