Dos Versos Pindáricos e Aristotélicos

Do verso que nasce pindárico

e olha o mundo de modo apriorístico

em arrebol significantemente místico

com suas nuances no céu multicolorido

então a estrela, mistério da manhã;

derrama a luz em pétala orvalhada

que beija o sol que reflete nas gotas,

que escorrem tépidas refletindo a mônada.

Do verso que nasce aristotélico

e olha o mundo de modo doutrinário

em alvorada porfiosamente mágica

com seu ancenúbio que reflete nas flores

as suas cores lúdricas desorvalhadas

tão equânimes no postimar da madrugada

que deixa um rastro vívido e lustroso

no embasamento de vento suntuoso.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 19/02/2015
Código do texto: T5142291
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