MIRTES E A ORDEM DO VENTRE
ÂDORA
O oriente redescobre
O céu
A possibilidade de chuva
Não se firmou
As torrentes na ilha
Apagam-se
Vão-se as aves pastoras
Seguem o caminho
Onde pairam
Redemoinhos
De folhas ao vento
O lugar pedregoso
Uma pequena colina
Como desterro de vulcão
Que adormece
O escuro fluxo
Das águas que vertem
Ainda são águas
Salgadas
Virmínia deseja encontra
O vestígio
Da cegueira
De Lilith
E suas dores partuentes
O que não se vê
Por permanecer longe
Não quer vagar
No tempo passado
Anda a frente
Tem um nome
Tem sonhos
E os pesadelos
Que criam os elementos
Da existência
Da carência
Que sente
Da falta que se faz
Presente
O que é cego
Tem a luz interna
Abre o escuro das noites
De sol
Em manhãs claras
De pensamento
O veneno maldito
Que Lilith toma
Nas eras vingadas
Do antigo
São testemunhas
Orando
Cultos no submundo
Há uma extremidade
Que se aproxima
Das descidas
Do outro lado
Da ilha
Onde nada mais verte
Pedras pomes
Caem como
Neve desfigurada
Neve sentida
Pelo vento tocado
Da entrada estreita
Um fenda aberta
Um aroma do que é fértil
E pode brotar
Do que dorme
No tempo
E tem águas vivendo
Por baixo
Uma estranha luz
Como as pedras
Do cristal refletido
O pequeno intenso
Brilho que não se vai
Não há um sol
Que possa entrar
Devemos esperar
A lua e a noite
P’ra descer no interior
Existe uma passagem
No final da
Pequena corredeira
Tem escadas
Esculpidas por mãos
Lilith sabe
De onde surgiram
O pequeno templo
Que parece um templo
Pelos desenhos
Esculpidos
Na parede
Jarros adornados
Por pedras coloridas
Vasilhas
E um caldeirão
Pendurado
Num tripé erguido
No alto
Virmínia desconhece
As figuras
Gravuras do estranho
Tempo perdido
Lilith sabe
Quem o escreveu
É um sinal de entrada
Uma chave que abre
O caminho
De quem na ilha
Por retrair suas entranhas
Dorme um sono profundo
O que está por perto
Teve mártires
Perdidos do lado
E os fantasmas
São estas sombras
Que vejo
Nas visões que tenho
Da torre Niferús
De meu ataúde
No templo
O brilho intenso
Mesmo pequeno
Está próximo
Perto das paredes
Pedra de joia
De anel parece
Perto demais
O corpo se aquece
Lilith pede
A Virmínia
Não se aproxima
Do espectro
Os permitidos
Deixarão um sinal
De sua vingança
Devemos usar
O culto de abertura
Do portal
Quem ainda está aqui
Deverá surgir
Por um Descido
Lilith volta ao centro
Da ilha
Abrem-se
Os arredores em círculo
As Adagas-mãe
Saem e fincam
Como flores brotando
Em volta
Acendem velas
De estrelas pra cima
o portal do entre-mundos
não vai ser aberto
apenas uma fala
de Lilith
sobe como uma pena
escrevendo
aos permitidos
O olho estranho
O irrefletido
Das sombras
Em meus sonhos
Deve ir-se
Imerso no cova
Da pequena colina
Virmínia
Forma os elementos
Da chave secreta
Esperando
O quem vem do
Outro lado
Buscar o que deixou
Ali vingado
Desce a espada
Do Descido
Adentro da caverna
Da ilha
Quebram-se as paredes
Surge a tumba de
Cristal polido
Um corpo
Numa veste escura
E listras douradas
O rosto coberto
Por uma máscara
O que não se torna
Vive lá fora
E desconhece
O que tem por dentro
Quando sai
Sua ira é maior
E o veneno não tem cura
Diz Virmínia
Ao ver que está
por debaixo das roupas
pela mão deitada
sobre o peito
a espada do algoz
vai-se aos céus
fechando o portal
Lilith volta
Ao pequeno culto
De Virmínia
E dita os símbolos
Pelo silêncio das vozes
Calam-se até mesmo
Os insetos
O cetro da rainha da Ordem
E colocado
Sobre a tumba
A lápide desaparece
A mão dormida
Levanta a outra
Por igual sinal
De reza
O cetro em suas mãos
O brilho vermelho
Da Ônix
Se torna forte
Quem havia sangrado
Os dias da Deusa
Acorda formosa
E bela
Quem estava protegida
Na vingança
Do Deus Seth
Renasce Âdora
A que viva nos extremos
Entre os terrenos
Nas eras do reinado
Dos abutres
A Irmã entre todas
À semelhança
De Lilith
Quem destinava
Os eleitos
Agora volta
Na nova Era.
MIRTES AND THE ORDER OF THE WOMB
ÂNDORA
The East rediscovers
The sky
The chance of rain
Does not stand
The floods on the island
Off up
Go up the birds pastors
Follow the path
Where hover
Swirls
Of leaves in the wind
The place stony
A small hill
How volcano exile
Who falls asleep
The dark flow
Water shedding
Still waters are
Salted
Virmínia want to find
The trace
Blindness
Lilith
And their pain partuentes
What is not seen
To stay away
Not to wander
Last time
Walk forward
Has a name
Have dreams
And the nightmares
That create the elements
The existence
The lack
Feeling
Lack of which makes
Gift
What is blind
Has the inside light
Opens the dark nights
Sun
On clear mornings
Thinking
The damn poison
Lilith takes
In avenged ages
The old
Witness
Praying
Cults in the underworld
There is an end
Approaching
The declines
Opposite
The island
Where nothing else verte
Pumice
Fall like
Disfigured snow
Felt snow
The wind played
The narrow entrance
An open slot
An aroma that is fertile
And can sprout
The sleeping
At time
And there living waters
Below
A strange light
As the stones
Reflected crystal
The intense small
Glow that will not
There is no sunshine
You can come
We should expect
The moon and the night
P'ra down inside
There is a passage
At the end of
Small rapids
Has stairs
Carved by hand
Lilith knows
Where did
The small temple
That looks like a temple
By drawings
Carved
On the wall
Jars adorned
For colored stones
Canisters
And a cauldron
Suspended
A tripod erected
High
Virmínia unknown
Figures
Pictures of the strange
Lost time
Lilith knows
Who wrote it
It is an input signal
A key that opens
The way
Who on the island
By retracting his bowels
Sleeps a deep sleep
What's around
Had martyrs
Lost side
And the ghosts
These are shadows
I see
In the visions I have
The Niferús tower
From my coffin
In the temple
The glare
Even small
Is close
Near the walls
Gem stone
Ring appears
Too close
The body heats up
Lilith asks
The Virmínia
It approximates
Spectrum
Allowed
Leave a mark
His revenge
We must use
The opening service
Portal
Who is still here
You should see
For a Descended
Lilith back to the center
The island
Open up
The surroundings in circle
The Daggers parent
Go out and stick into
As budding flowers
Around
Light candles
From stars to top
the portal between worlds
will not be opened
only talks
Lilith
rises as a feather
writing
the permitted
The Queer Eye
The thoughtless
The shadows
In my dreams
It should be go-
Immersed in the pit
The small hill
Virmínia
Form elements
The secret key
Waiting
The one who comes from
Other side
Search which left
Ali avenged
Go down the sword
Descended From
Cave Adentro
The island
Breaking up the walls
Surge's tomb
Polished crystal
A body
In a dark robe
And gold stripes
The face covered
By a mask
What does not become
He lives out there
And unknown
What is within
When you leave
His wrath is greater
And the poison has no cure
Says Virmínia
Seeing that is
under the clothes
by the hand lying
on the chest
the sword of the executioner
will to the heavens
closing the gate
Lilith back
The small cult
Of Virmínia
And said the symbols
Silence the voices
Callan is even
Insects
The Order of the Queen's scepter
Is placed
On the tomb
The stone disappears
Hand sleep
Raising the other
For equal sign
Of prayer
The scepter in his hands
The red glow
Of Onyx
Becomes strong
Who had bled
The days of the Goddess
Beautiful wakes
And beautiful
Who was protected
In revenge
God Seth
Reborn worship
The living in extreme
Among the land
In the ages of the reign
Vultures
Sister of all
Like
Lilith
About intended
The elected
Now back
In the new era