Julieta e Romeu
Nem mesmo sei porque os nominei assim,
Julieta e Romeu, a esses dois beija flores,
Que a todos os dias vêm, cheios de amores,
Colher o néctar das flores em meu jardim.
Por tanto tempo os assisti em par chegarem,
Juntos com os demais, para seus comensais,
Sugarem todas as flores, como se em rituais,
E depois partirem de novo juntos, a se amarem.
Nesses tempos de seca assisti, meio surpreso,
Romeu se aproximar das flores a mais viçosa,
E dela declinar, como se a oferecer uma rosa
À Julieta, postando-se ele próximo, indefeso.
Hoje, para que desfrutem juntos desse amor
E que atinjam simultâneos o clímax supremo
De sugarem-se o néctar de cada crisântemo,
Instalei em meu jardim um múltiplo bebedor.
Quedo-me silente a cada momento a observar,
Em seus voluteios em busca da água com mel,
Vendo nos olhos de Romeu que encontrou o céu,
Restando, agora, mais tempo para Julieta amar.
Nem mesmo sei porque os nominei assim,
Julieta e Romeu, a esses dois beija flores,
Que a todos os dias vêm, cheios de amores,
Colher o néctar das flores em meu jardim.
Por tanto tempo os assisti em par chegarem,
Juntos com os demais, para seus comensais,
Sugarem todas as flores, como se em rituais,
E depois partirem de novo juntos, a se amarem.
Nesses tempos de seca assisti, meio surpreso,
Romeu se aproximar das flores a mais viçosa,
E dela declinar, como se a oferecer uma rosa
À Julieta, postando-se ele próximo, indefeso.
Hoje, para que desfrutem juntos desse amor
E que atinjam simultâneos o clímax supremo
De sugarem-se o néctar de cada crisântemo,
Instalei em meu jardim um múltiplo bebedor.
Quedo-me silente a cada momento a observar,
Em seus voluteios em busca da água com mel,
Vendo nos olhos de Romeu que encontrou o céu,
Restando, agora, mais tempo para Julieta amar.