A TRISTEZA DA ROSA

Olhando o jardim, que esta casa, enfeita,

Dentre as rosas, uma, anda, tão triste...

Que até o galante beija-flor, que a corteja,

Por ela, passa, alça vôo, e dela, desiste...

De todas as rosas, esta, é a mais bela.

Ali, na roseira, bem perto da janela

Quieta fica, como se estivesse a espera

De quem do jardim cuidava, todo santo dia.

E, todas as manhãs, com o Rei Sol, dividia

O brilho, da luz, que o planeta, irradia!

Mas, o poeta, que diz, ouvir estrelas, sabe

A dor, que sobre a bela rosa se abate.

E, a rosa, de todas as flores, rainha,

De tanta tristeza, em si, já não cabe...

E o poeta, solidário. a dor da coitadinha

Também, aprendeu de flores, entender

Para da triste rosa, aliviar, o padecer.

E a rosa ao vê-lo assim tão perto, chora!

O poeta, entre seus sonhos e fantasias fala

Que hoje cedo, encontrou mesma a fada

No caminho de volta, ao jardim que antes, cultiva...

Josenete Dantas
Enviado por Josenete Dantas em 17/02/2015
Reeditado em 04/10/2015
Código do texto: T5140516
Classificação de conteúdo: seguro