Inconstante mulher.
Sumia as vezes,
para manter-se na saudade,
daqueles que a conheciam.
Assim acreditava.

Gostava de conquistar amizades,
entretanto, não se satisfazia,
por não encontrar
em nenhuma delas
o que necessitava
para alimentar sua alma.

Criou assim, um personagem
fictício 
para com ele dialogar.
Este sim, conhecia
e descrevia as infinitas
magias
de seu espírito
diamantino burilado.

Com esta nova figura
ela se entendia,
as mil maravilhas,
e conviviam, os dois,
em plena harmonia.

De tão real que se tornou,
por ele
aquela senhora
se apaixonou.
Mari S Alexandre
Enviado por Mari S Alexandre em 17/02/2015
Reeditado em 19/02/2015
Código do texto: T5140192
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