O Tempo: VELEIRO

Ir e vir por aí,

nas tais

ventanias

que vêm variantes

sem marcas. sem formas:

nas emoções...

nos pensamentos...

na poesia.

Ir no vento que sopra

que leva adiante,

em versos ligeiros,

fluindo constantes...

deixando a espuma

do tempo... veleiro.

Viagem

intrigante,

eterno

mistério,

fissura, euforia...

as velas abertas

entregues ao vento...

que fala tão perto

no eco

aguçado

da concha vazia.

Navegar impreciso

no rumo que vento...

que o tempo escolher.

É o mar

velho mestre,

ditando o destino:

um porto seguro -

em paz... calmaria?

Ou no azul se perder?

Dete Reis

Dete Acioli
Enviado por Dete Acioli em 16/02/2015
Reeditado em 08/03/2015
Código do texto: T5139438
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.