AMOR FECUNDO

Finda a tarde novamente.

No poente cai o sol,

Meu amor de novo mente

Disse vir no arrebol.

Vai-se mais um dia triste.

Longa noite é esperada,

Uma estrela me insiste

Que ele vem na madrugada.

Sempre espero a tarde ir

Na esperança de eu vê-la,

E me deixo permitir

Que virá em uma estrela.

Noites vão – por todas passo

Viajando nas cadentes,

Tenho sonhos rezas faço,

Mas meus deuses são dementes.

Talvez num amanhecer

De uma noite sem dormir,

Ao abrir a porta eu ver

Minha amada a sorrir...

Como virá? não importa!

Por amor, desiludida...

Abrirei a minha porta,

É o amor da minha vida.

Esse amor de fantasias

Sempre vem no carnaval,

Dança em minhas poesias

Que eu me iludo ser real

Vilmar Daufenbach
Enviado por Vilmar Daufenbach em 16/02/2015
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