É Carnaval
Então Carnaval
Carne solta
O momento, afinal
Papel picado
Sobre rostos risonhos
Embriagados de sonhos
Um delírio cantado
Em marchinhas
Danças, fantasias
Todas as alegrias
No fingimento marcado
Bloco que sai
Em partes iguais
Sujo, molhado
Beijo e abraço suado
Cerveja se despeja
Recebida em bandeja
O néctar dos Carnavais
Olhares aos quais
Nada se sabe
Nas roupas banais
Ou nas mais loucas roupas
Seriedade são poucas
Quarta feira não tem mais
E o ano começa
Batizado pela festa
Eternos são os Carnavais