Dissociações
Por mais que tanto tente, não consigo dissociar
As tantas imagens que me foram por ti mostradas,
Ao tempo em que, das mulheres a mais amada,
Simplesmente partiste, sem saber o que é amar.
Devo confessar-te e ora o faço sem qualquer pejo,
Que das tantas outras que passaram em minha vida,
A nenhuma delas, antes, mostrei ser a mais querida,
Como o fiz contigo, a cada momento pleno de desejo.
Nem mesmo depois, quando procuro nelas encontrar
O enlevo descoberto em outros braços por momentos,
Perdido nos teus, a ouvir teus tão pungentes lamentos,
Tentando aprender cada dos tempos do verbo amar.
Procuro, mesmo em vão, dissociar-te de futuro tempo,
Já que do presente, como se sente, assim o fizeste,
Restando-me fazê-lo de meu passado, onde estiveste
Por toda a vida, vivida plena, repleto de sentimentos.
Por mais que tanto tente, não consigo dissociar
As tantas imagens que me foram por ti mostradas,
Ao tempo em que, das mulheres a mais amada,
Simplesmente partiste, sem saber o que é amar.
Devo confessar-te e ora o faço sem qualquer pejo,
Que das tantas outras que passaram em minha vida,
A nenhuma delas, antes, mostrei ser a mais querida,
Como o fiz contigo, a cada momento pleno de desejo.
Nem mesmo depois, quando procuro nelas encontrar
O enlevo descoberto em outros braços por momentos,
Perdido nos teus, a ouvir teus tão pungentes lamentos,
Tentando aprender cada dos tempos do verbo amar.
Procuro, mesmo em vão, dissociar-te de futuro tempo,
Já que do presente, como se sente, assim o fizeste,
Restando-me fazê-lo de meu passado, onde estiveste
Por toda a vida, vivida plena, repleto de sentimentos.