MINHA DOR

MINHA DOR

Sinto o corpo trêmulo

Aperto sisudo no pomo de Adão,

Seguido de tão grande angustia,

Aqui no meu peito falta a respiração.

Brotas das pupilas um ardor tristonho

Como chamas de fogo turvando as minhas vistas,

Minha mente não pensa se opressando,

Neste sentimento,o coração batendo,batendo,

É chegada a hora deste momento.

Por que não brotas tão solene,

Silvando ou bramindo como fera enjaulada?

Deixando-me estético e patético,esperando o momento,

E este choro compulsivo já não para?

Oh anjos da imensidão,

Oh anjos das estrelas cadentes,

Dize-me donde vens esta vontade de chorar,

Se não do infinito da minha mente?

Sufocas oh coração que amas,

Do interior das chamas,

O fulgor que brotas,

Desta vontade que vem do meu peito que choras.

ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA
Enviado por ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA em 15/02/2015
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