MINHA DOR
MINHA DOR
Sinto o corpo trêmulo
Aperto sisudo no pomo de Adão,
Seguido de tão grande angustia,
Aqui no meu peito falta a respiração.
Brotas das pupilas um ardor tristonho
Como chamas de fogo turvando as minhas vistas,
Minha mente não pensa se opressando,
Neste sentimento,o coração batendo,batendo,
É chegada a hora deste momento.
Por que não brotas tão solene,
Silvando ou bramindo como fera enjaulada?
Deixando-me estético e patético,esperando o momento,
E este choro compulsivo já não para?
Oh anjos da imensidão,
Oh anjos das estrelas cadentes,
Dize-me donde vens esta vontade de chorar,
Se não do infinito da minha mente?
Sufocas oh coração que amas,
Do interior das chamas,
O fulgor que brotas,
Desta vontade que vem do meu peito que choras.