A festa da avenida

Chega o dia esperado

Brilham os paetês, olhos e

corpo do sambista e da passista.

A fantasia tem

Exatamente

o mesmo tamanho

Que os sonhos do ano inteiro

Árduo e duro desejo

Que voam leve no desejo

do rápido estrelato.

É o fôlego e adrenalina

que imperam elegância

O asfalto é duro.

As horas voam.

E suportam o passos doloridos

Mas alegres pelo brilho da festa

É luxo, povo e certeza ensandecida

Que se os sonhos não virarem o ano

No próximo tem mais...

Calor, povo, risos e expectativas.

Vai que dá certo?

O mundo da Terra do Nunca vira verdade?

Mesmo que nas frações de segundos.

Nas batidas enlouquecidas de um coração

apaixonado no ritmo do samba no pé.

É sonho e realidade

Que se mixam

E não dá para separar.

anna celia motta
Enviado por anna celia motta em 15/02/2015
Reeditado em 15/02/2015
Código do texto: T5137703
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