Depois de uma noite de carnaval

Os amigos foram embora

E deixaram o céu

Sempre o céu

Onde enobrece a primeira estrela

E não há solidão.

Os outros distantes

Depois de uma noite de carnaval

No pulular de estrelas

Empolgam-se no sono.

No desvario mascarado

Deitam-se sob a luz

E sonâmbulos sonham com caminhos

Inebriados de confetes e serpentinas.