A Dor de Viver Sem Ti!
Trafegas por uma estrada sem retornos, pensas em distrair-te?
Multidões vem, passadas se vão e com elas os pensamentos mórbidos que tanto alimentavam meu pessimismo sem fim...
Vagas ondas, fracas e lentas ondas...
Barcos que parecem todos os dias passarem pela mesma estrada, fazendo sempre a mesma rota...
As aves que aqui gorjeiam não...
Variedades de sabores, riquezas sem fim, Candeias, minha Candeias, encadeie-se para mim...
Joga o teu mouro véu sobre tua face, cobre os teus lindos e cheirosos cabelos... Já vou ao teu encontro...
Espera-me somente mais "bucadinho" que já estou a chegar...
Folheias um doce de Belém enquanto aponto em tuas portas minha amada, pois já estou a chegar...
O dia está típico, frio e nublado e o vento que nos traz recordações mil, está a varrer todas as possíveis mágoas e a suprir a maior de todas as dores... A dor de viver sem ti!