SEMPRE MAIS
É tanto encanto,
um doce acalanto,
no nosso canto
de silêncio.
Quando deixamos
que apenas
a telepatia
dos nossos
olhos se falem,
dos nossos beijos,
dos nossos abraços,
dos nossos corpos
que dançam
como as estrelas.
Dos cios
de arrepios
de cada molécula
que se satisfaz.
Desenhos cegos
urgentes
de querer
sempre mais.