VIRTUDE
Olho para o céu,
não enxergo a amplidão deste sentimento.
Teu amor não me dá tréguas!
Invade o espaço, num fiasco,
evade-se aos estados, países, continentes, planetas, universo!
Não obstante, tênue para tão emerso sentimento,
fez-me cego!..
Estou isento em detrimento d’outros versos.
Deito intenso na relva alva de teu colo.
Durmo, meramente na áurea de teu solo.
Tua alma plana,
turva,
ama!..
Aos meus castanhos olhos,
és maestria de mulher soberana,
onde meu fanatismo flana.
Viagem sem volta para quem ama.