MIRTES E A ORDEM DO VENTRE
PRELÚDIO
A troina-liberta na porta
Virmínia e as vestes
Trazidas das tecelãs-reias
Vigiam a ninfa
Que adormece
Há um preparo
Antes do valor
Do caminho
Ser erguido
Emergido trazido
Ungido e vingado
Pelo que está por vir
E deve nascer
O sol que dorme
Mais tarde
Acorda vermelho
Um calor de profundezas
Torna o vento pesado
Em todo vale
Os terrenos presentem
Um amargo
Entre os lábios
Fecham as casas
Escolhem o grande salão
Como fuga
Sabem da rainha
E os elementos
Do além-túmulo
Que vagam de dia
Pelo horizonte
E descem a tarde
Pra que noite
Possam possuir
Quem estiver
No caminho
Serão levados
Até o castelo
Serão servos da Ordem
Guardarão toda entrada
E saída
O que for vida
Que invada
Será sacrificada
Se o culto de nascimento
For perdido
O inimigo
Que enterra uma
Estrela iluminada
Quer ela vingada
E destruída
No sempre de qualquer
Futuro
Que venha de novo
Sem nenhum outro
Futuro
Viver sobre
Os pés de sua vantagem
Sobem as damas da coorte
Com as jóias adornadas
Os anéis de ouro
Em pedra talhada
De cristal do vale
Cristais na balsa
De barro
Que será jogada ao mar
Trazendo Netuno
A lapidar a encosta
Pedrogosa do castelo
Lilith num vestido
Branco-azulado
Pede que abra
A porta do quarto
Acorda a ninfa
Com o pó das pérolas
Encantadas
Venha venha
Siga o caminho
Que brilha
Veja meus olhos
que olham
como estrelas
A coorte e o séquito
Seguem ao castelo
A espera dos
Passos lentos
Da Ninfa Elisa
Que leva um cavalo
Andaluz branco
Como guia
Através de todo
Vale
Entre a colina
Que de um verde
Se torna escuro e quente
Avista o monte
Onde dorme o castelo
Do velho rei
Pequenas luzes
Na entrada
Tochas e as cruzes
De Ankh invertidas
Desenham
O mistério e verdade
Um frio estranho
Persegue suas entranhas
O cavalo se solta
Galopa ligeiro
De volta
Desaparece a cada canto
Toda forma
Humana
Seriam sombras
De acalanto
Movendo peças
o que p'ra Lilith
E Virmínia interessa
Elisa sobe as escadas
Retorcidas de ferro
O saguão está
Cheio de bestas
E gargulas falantes
Pequenos cupidos
Sentem a graça
De um banho
No pequeno chafariz
Que cospe sangue
Dos cordeiros
Velas pretas
Entre outras vermelhas
O desenho do
Pentagrama
Em quatro lugares
Puxam centelhas
As labaredas
Soltam fumaças
O medo ultrapassa
Qualquer sentido
Ouvidos podem estar
Atentos
Mas o passos
Não enxergam
abismo
Que estiver por perto
Elisa enfrenta
A agonia
O alçapão aberto
Que leva ao porão
Da descoberta
De Virmínia
Assim como ela
Lá está a Deusa da Ordem
Aguardando
Sua Ninfa escolhida
Lilith invoca
As adagas-mãe
Que se tornam
Como agulhas
Perfuram os pequenos
Pontos da ataúde
De mármore
"Criptas-morten
Renasce das cinzas
E as cinzas
Que viram o sol
Brotam
Como sementes
Destrua a corrente"
Eis a Ninfa que prometo
Num estalar de palmas
Quebra-se o vínculo
Tramado dos séculos
O caos perturbante
De todo lugar
Estava preso
Desde a muito
As dores partuentes
Da Grande mestra
Não eram dores
Do acaso
Abre-se a tumba
Um brilho solar
Desenha o ocular
Vertiginoso no teto
Que olha p’ra baixo
Desveste a Ninfa
Traz sua alma
Adentro da tumba
Lilith sabe do tempo
O elemento
Que vive é
Sempre um instante
Este intante
Vai durar até vir
A manhã
A primeira luz
Virminia recolheu
Tábuas de runas
Entre todos os espelhos
A clarabóia está pronta
Logo no alvorecer
Se dará o novo
Renascer
Do Mestre
Que a escuridão
Torna o dia irmã
Da lua
Sai a Ninfa Elisa
Possuída de devassidão
Dança estranhamente
Por todo salão
Beija os pés de Lilith
Se ajoelha frente
A rainha
Uma mão aberta
Sobre a cabeça
Devolve
Seus olhos aos
Claros azuis
Que tinha
Nenhuma semente
Foi guardada
Será enviada
A caverna das ninfas
Voltará a seu lugar
O que foi preciso
Está feito
Apenas o que é eleito
Pelo tempo das eras
E é divino
Pode permanecer
Apagam-se as luzes
Um pequena vela
Num castiçal de ouro
Fica sobre a janela
Lilith e Virmínia
Aguardam
As damas da coorte
E a troiana-liberta
Estão em volta
Sabem que o portal
Será aberto
O sabor do inferno
Ainda é sentido.
MIRTES AND THE ORDER OF THE WOMB
PRELUDE
The troina-releases the door
Virmínia and robes
Brought the weavers-reias
Watch the nymph
who falls asleep
There is a preparation
Before the value
the way
be erected
emerged brought
Anointed and avenged
For what is to come
And be born
The sun sleeps
later
wake up red
A heat depths
Makes heavy wind
In every valley
The presentem land
a bitter
Between the lips
Close homes
Choose the great hall
as escape
They know the Queen
And the elements
From beyond the grave
Wandering day
On the horizon
And down the afternoon
For that night
may possess
anyone
on the way
will be taken
Up to the castle
Order will be the servants
Guard all entry
And output
What is life
invasive
will be sacrificed
If the cult of birth
is lost
The enemy
Burying one
star lit
Whether she avenged
And destroyed
In any always
future
We come again
With no other
future
live on
The feet of your advantage
Climb the cohort of ladies
Adorned with jewels
Gold rings
In hewn stone
Of Crystal Valley
Crystals on the ferry
clay
What will be thrown overboard
bringing Neptune
The lapidary the slope
Pedrogosa castle
Lilith in a dress
Blue-white
Asks open
The bedroom door
Wake up the nymph
With the dust of pearls
Charmed
Come come
Follow the path
shining
See my eyes
looking
like stars
The cohort and the entourage
Below the castle
Waiting for the
slow steps
Nymph Elisa
It takes a horse
Andalusian white
as a guide
Throughout the entire
valley
Among the hill
That a green
Becomes dark and hot
Avista Hill
Where sleeps the castle
The old king
small lights
at the entrance
Torches and crosses
Inverted Ankh
draw
The mystery and truth
A strange cold
Pursues his bowels
The horse is loose
gallops slight
back
Disappears every corner
every form
human
would shadows
of lullaby
moving parts
what p'ra Lilith
And Virmínia interests
Elisa goes upstairs
Iron twisted
The lounge is
Full of beasts
And gargoyles speakers
small cupids
Feel free
A bath
In the small fountain
Spitting blood
lambs
black Sails
Among other red
The drawing
pentagram
In four places
pull sparks
the flames
loose fumes
Fear exceeds
any sense
Ears may be
attentive
But the steps
They do not see
abyss
Which is close by
Elisa faces
The agony
The open trapdoor
Leading to the basement
discovery
of Virmínia
As it
There is the Order of the Goddess
waiting
His chosen Ninfa
Lilith invokes
The daggers parent
They become
as needles
Drill small
Coffin points
marble
"Crypts-mortem
Rises from the ashes
And the ashes
Who saw the sun
spring
as seeds
Destroy the current "
This is the Nymph promise
In a snap of palms
Break up the link
Plotted the centuries
The disturbing chaos
From everywhere
was arrested
Since the very
The partuentes pain
The Great Master
There were pains
of chance
Opens the tomb
A sunshine
Draws the eye
Giddy ceiling
Looking down p'ra
Undresses the Nymph
Bring your soul
Inside the tomb
Lilith knows time
The element
Living is
Always a moment
this intante
Will last until coming
The morning
The first light
Virminia collected
Runes boards
Among all mirrors
The skylight is ready
Right at dawn
Will be given the new
revive
Master
The darkness
Makes sister day
moon
Runs Ninfa Elisa
Possessed of debauchery
strangely dance
Throughout hall
Kissing the feet of Lilith
Kneels front
The Queen
An open hand
On the upside
returns
His eyes to
light blue
that had
No seed
was saved
will be sent
The cave of the nymphs
Return to your place
What was needed
done
Just what is elected
By the time the ages
And is divine
can remain
Off the lights
A small candle
In the golden candlestick
It is on the window
Lilith and Virmínia
waiting
The cohort of ladies
And the Trojan-releases
Are around
They know that the portal
opens
The taste of hell
Still sense.
PRELÚDIO
A troina-liberta na porta
Virmínia e as vestes
Trazidas das tecelãs-reias
Vigiam a ninfa
Que adormece
Há um preparo
Antes do valor
Do caminho
Ser erguido
Emergido trazido
Ungido e vingado
Pelo que está por vir
E deve nascer
O sol que dorme
Mais tarde
Acorda vermelho
Um calor de profundezas
Torna o vento pesado
Em todo vale
Os terrenos presentem
Um amargo
Entre os lábios
Fecham as casas
Escolhem o grande salão
Como fuga
Sabem da rainha
E os elementos
Do além-túmulo
Que vagam de dia
Pelo horizonte
E descem a tarde
Pra que noite
Possam possuir
Quem estiver
No caminho
Serão levados
Até o castelo
Serão servos da Ordem
Guardarão toda entrada
E saída
O que for vida
Que invada
Será sacrificada
Se o culto de nascimento
For perdido
O inimigo
Que enterra uma
Estrela iluminada
Quer ela vingada
E destruída
No sempre de qualquer
Futuro
Que venha de novo
Sem nenhum outro
Futuro
Viver sobre
Os pés de sua vantagem
Sobem as damas da coorte
Com as jóias adornadas
Os anéis de ouro
Em pedra talhada
De cristal do vale
Cristais na balsa
De barro
Que será jogada ao mar
Trazendo Netuno
A lapidar a encosta
Pedrogosa do castelo
Lilith num vestido
Branco-azulado
Pede que abra
A porta do quarto
Acorda a ninfa
Com o pó das pérolas
Encantadas
Venha venha
Siga o caminho
Que brilha
Veja meus olhos
que olham
como estrelas
A coorte e o séquito
Seguem ao castelo
A espera dos
Passos lentos
Da Ninfa Elisa
Que leva um cavalo
Andaluz branco
Como guia
Através de todo
Vale
Entre a colina
Que de um verde
Se torna escuro e quente
Avista o monte
Onde dorme o castelo
Do velho rei
Pequenas luzes
Na entrada
Tochas e as cruzes
De Ankh invertidas
Desenham
O mistério e verdade
Um frio estranho
Persegue suas entranhas
O cavalo se solta
Galopa ligeiro
De volta
Desaparece a cada canto
Toda forma
Humana
Seriam sombras
De acalanto
Movendo peças
o que p'ra Lilith
E Virmínia interessa
Elisa sobe as escadas
Retorcidas de ferro
O saguão está
Cheio de bestas
E gargulas falantes
Pequenos cupidos
Sentem a graça
De um banho
No pequeno chafariz
Que cospe sangue
Dos cordeiros
Velas pretas
Entre outras vermelhas
O desenho do
Pentagrama
Em quatro lugares
Puxam centelhas
As labaredas
Soltam fumaças
O medo ultrapassa
Qualquer sentido
Ouvidos podem estar
Atentos
Mas o passos
Não enxergam
abismo
Que estiver por perto
Elisa enfrenta
A agonia
O alçapão aberto
Que leva ao porão
Da descoberta
De Virmínia
Assim como ela
Lá está a Deusa da Ordem
Aguardando
Sua Ninfa escolhida
Lilith invoca
As adagas-mãe
Que se tornam
Como agulhas
Perfuram os pequenos
Pontos da ataúde
De mármore
"Criptas-morten
Renasce das cinzas
E as cinzas
Que viram o sol
Brotam
Como sementes
Destrua a corrente"
Eis a Ninfa que prometo
Num estalar de palmas
Quebra-se o vínculo
Tramado dos séculos
O caos perturbante
De todo lugar
Estava preso
Desde a muito
As dores partuentes
Da Grande mestra
Não eram dores
Do acaso
Abre-se a tumba
Um brilho solar
Desenha o ocular
Vertiginoso no teto
Que olha p’ra baixo
Desveste a Ninfa
Traz sua alma
Adentro da tumba
Lilith sabe do tempo
O elemento
Que vive é
Sempre um instante
Este intante
Vai durar até vir
A manhã
A primeira luz
Virminia recolheu
Tábuas de runas
Entre todos os espelhos
A clarabóia está pronta
Logo no alvorecer
Se dará o novo
Renascer
Do Mestre
Que a escuridão
Torna o dia irmã
Da lua
Sai a Ninfa Elisa
Possuída de devassidão
Dança estranhamente
Por todo salão
Beija os pés de Lilith
Se ajoelha frente
A rainha
Uma mão aberta
Sobre a cabeça
Devolve
Seus olhos aos
Claros azuis
Que tinha
Nenhuma semente
Foi guardada
Será enviada
A caverna das ninfas
Voltará a seu lugar
O que foi preciso
Está feito
Apenas o que é eleito
Pelo tempo das eras
E é divino
Pode permanecer
Apagam-se as luzes
Um pequena vela
Num castiçal de ouro
Fica sobre a janela
Lilith e Virmínia
Aguardam
As damas da coorte
E a troiana-liberta
Estão em volta
Sabem que o portal
Será aberto
O sabor do inferno
Ainda é sentido.
MIRTES AND THE ORDER OF THE WOMB
PRELUDE
The troina-releases the door
Virmínia and robes
Brought the weavers-reias
Watch the nymph
who falls asleep
There is a preparation
Before the value
the way
be erected
emerged brought
Anointed and avenged
For what is to come
And be born
The sun sleeps
later
wake up red
A heat depths
Makes heavy wind
In every valley
The presentem land
a bitter
Between the lips
Close homes
Choose the great hall
as escape
They know the Queen
And the elements
From beyond the grave
Wandering day
On the horizon
And down the afternoon
For that night
may possess
anyone
on the way
will be taken
Up to the castle
Order will be the servants
Guard all entry
And output
What is life
invasive
will be sacrificed
If the cult of birth
is lost
The enemy
Burying one
star lit
Whether she avenged
And destroyed
In any always
future
We come again
With no other
future
live on
The feet of your advantage
Climb the cohort of ladies
Adorned with jewels
Gold rings
In hewn stone
Of Crystal Valley
Crystals on the ferry
clay
What will be thrown overboard
bringing Neptune
The lapidary the slope
Pedrogosa castle
Lilith in a dress
Blue-white
Asks open
The bedroom door
Wake up the nymph
With the dust of pearls
Charmed
Come come
Follow the path
shining
See my eyes
looking
like stars
The cohort and the entourage
Below the castle
Waiting for the
slow steps
Nymph Elisa
It takes a horse
Andalusian white
as a guide
Throughout the entire
valley
Among the hill
That a green
Becomes dark and hot
Avista Hill
Where sleeps the castle
The old king
small lights
at the entrance
Torches and crosses
Inverted Ankh
draw
The mystery and truth
A strange cold
Pursues his bowels
The horse is loose
gallops slight
back
Disappears every corner
every form
human
would shadows
of lullaby
moving parts
what p'ra Lilith
And Virmínia interests
Elisa goes upstairs
Iron twisted
The lounge is
Full of beasts
And gargoyles speakers
small cupids
Feel free
A bath
In the small fountain
Spitting blood
lambs
black Sails
Among other red
The drawing
pentagram
In four places
pull sparks
the flames
loose fumes
Fear exceeds
any sense
Ears may be
attentive
But the steps
They do not see
abyss
Which is close by
Elisa faces
The agony
The open trapdoor
Leading to the basement
discovery
of Virmínia
As it
There is the Order of the Goddess
waiting
His chosen Ninfa
Lilith invokes
The daggers parent
They become
as needles
Drill small
Coffin points
marble
"Crypts-mortem
Rises from the ashes
And the ashes
Who saw the sun
spring
as seeds
Destroy the current "
This is the Nymph promise
In a snap of palms
Break up the link
Plotted the centuries
The disturbing chaos
From everywhere
was arrested
Since the very
The partuentes pain
The Great Master
There were pains
of chance
Opens the tomb
A sunshine
Draws the eye
Giddy ceiling
Looking down p'ra
Undresses the Nymph
Bring your soul
Inside the tomb
Lilith knows time
The element
Living is
Always a moment
this intante
Will last until coming
The morning
The first light
Virminia collected
Runes boards
Among all mirrors
The skylight is ready
Right at dawn
Will be given the new
revive
Master
The darkness
Makes sister day
moon
Runs Ninfa Elisa
Possessed of debauchery
strangely dance
Throughout hall
Kissing the feet of Lilith
Kneels front
The Queen
An open hand
On the upside
returns
His eyes to
light blue
that had
No seed
was saved
will be sent
The cave of the nymphs
Return to your place
What was needed
done
Just what is elected
By the time the ages
And is divine
can remain
Off the lights
A small candle
In the golden candlestick
It is on the window
Lilith and Virmínia
waiting
The cohort of ladies
And the Trojan-releases
Are around
They know that the portal
opens
The taste of hell
Still sense.