Anestesia.
Os olhos fixos
O horizonte
Exalando seus mistérios seculares
Eu...
Perdida nos devaneios
Que insistem em me anestesiar
Não sinto nada além
Dos medos cotidianos
Os rasgos espalhados
Pelo meu corpo negro
Pingam sangue e um terço da minha aura
As seis da manhã
Os sinos dobram
E a vida me obriga
A viver seus caprichos
O horizonte
Exalando seus mistérios seculares
Eu...
Perdida em meus devaneios
Que insistem em me anestesiar.