AEROPORTO DE CONFINS

Antonieta Lopes

Um ponto de partidas e chegadas,

O núcleo de invisíveis, altas rotas,

Na mente do piloto assinaladas,

Que levam às cidades mais remotas.

Restaurantes de luxo e as sacadas,

Setas indicativas, poliglotas,

As pistas, onde voam encantadas,

Do "homem Polegar", as grandes botas.

Os confins do universo ali se alcança,

Sem poeiras, apertos, sem cansaço,

Na diretriz da bússola-esperança.

A ave de alumínio, ventre de aço

Sobe, vai pra o Japão, Itália, França,

Penas brancas soltando pelo espaço.

Antonieta Lopes
Enviado por Antonieta Lopes em 11/02/2015
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