AEROPORTO DE CONFINS
Antonieta Lopes
Um ponto de partidas e chegadas,
O núcleo de invisíveis, altas rotas,
Na mente do piloto assinaladas,
Que levam às cidades mais remotas.
Restaurantes de luxo e as sacadas,
Setas indicativas, poliglotas,
As pistas, onde voam encantadas,
Do "homem Polegar", as grandes botas.
Os confins do universo ali se alcança,
Sem poeiras, apertos, sem cansaço,
Na diretriz da bússola-esperança.
A ave de alumínio, ventre de aço
Sobe, vai pra o Japão, Itália, França,
Penas brancas soltando pelo espaço.