A IDOSA

Estava doente,

doença progressiva,

não tinha esperança,

dependia de todos,

triste fim.

Quando mais jovem

dizia não depender

de ninguém, diheiro

ela tem.

Nariz arrebitado,todos

todos lhe serviriam,

o dinheiro é tudo.

Hoje, naquela cama

na dependência da

filha que não gostava,

desprezava,filha maluca

dizia ela.

Hoje sem ação, seu

coração ficou na escuridão,

não perde perdão, orgulho

sua escravidão.

Pede para sua vida findar,

seu sofrimento acabar.

Vida que dá volta,mas

isso não é regra, nem

todos pagam o que fizeram,

mistérios de Deus.

Cada um tem o seu fim,

é conforme o seu caminhar,

será? Em que ponto vai chegar?

inclemente
Enviado por inclemente em 10/02/2015
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