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NUM VERÃO QUALQUER...
 
Num verão qualquer,
quando dei por mim,
( eu uma simples mulher)
havia saído do mundo térreo
e entrado no espaço sideral.
(Numa reluzente galáxia...)
Mas não era o meu fim,
pois eu era um ser diferente...
Um espírito poético? Talvez...
É que a poetisa havia
encarnado em minha mente.
Chovia uma chuva fina
(dessas de fim de verão).
Debrucei-me numa folha branca
depois de uma dose de vinho
( embora não beba)
e embriagada encontrei minha sina.
Abri meu escaninho e tirei
de lá as palavras, as rimas
(e todo esse universo)...
Tudo era tão límpido
como jamais sonhei...
E quando olhava as coisas
 eu via só poesia e fazia um verso...
E foi assim que tornei-me tua amante
e fiz dela minha manifestação de amor;
minha manifestação de sonhos...
E só assim eu pude viver meu instante,
(talvez a minha grande ilusão)...
 
 

( OBS: Esse "verão qualquer" se não me engano foi no final do verão de 2005 e chovia uma chuva fina. Comecei a escrever depois de  quase vinte anos e nunca mais parei. De fato bebi uma dose de vinho( mas não bebo mais). Comecei escrevendo crônicas e alguns contos. A poesia demorou um pouquinho mais. Amo cada vez mais escrever poesia e quando ando pelas ruas fico imaginando poesia em tudo. Isso é bom porque o mundo fica mais lindo e até a vida. Sou meio maluca acho. Sobre crônicas e contos, penso voltar a escrever um dia talvez. Acho que tudo tem seu tempo, embora eu até faça projetos e acho até que vai cehgar um tempo que eu vou parar de escrever poesias. Não sei... Mas prefiro pensar que o futuro a Deus pertence.

( Imagem: google)