Enquanto é tempo
Simbora comigo fugir deste mundo louco,
Prá bem longe, enquanto nos resta tempo,
Para desfrutarmos desta imensa ventura
Que ora nos é mostrada, como se aventura,
Prá local onde viveremos sem contratempos
Este tempo que aqui nos resta tão pouco.
Embarca comigo com destino às fronteiras
Da Índia e Paquistão, para o Vale dos Hunza,
Para este comprovado oásis de juventude,
Onde o povo que não envelhece, com saúde,
Vive por mais de cem anos, sem escusas,
Vivendo a vida como se fosse brincadeira.
Conta-se, lá não se adoece e se permanece
Por muito tempo com a aparência jovem,
Com mulheres ainda parindo aos 90 anos,
Lá concretizaremos, então, nossos planos
De amarmos como se tivéssemos dezenove,
Desfrutando, para sempre, esta benesse.
Tornar-nos-íamos, como eles, vegetarianos,
Comeríamos frutas e vegetais crus no verão,
Com queijo de ovelha e demais frugalidades,
Não sentiríamos assim o peso das idades
E, no inverno, damascos e brotos de feijão,
E amaríamos em “burushaski”, durante anos.
Neste vale paradisíaco, em elevadas altitudes,
Nas montanhas de Kush Hindu viveremos,
Após centenários, a disputar jogos a céu aberto,
E tu, eternamente linda e esbelta, por certo,
Com porte de rainha e tua elegância, seremos
Felizes para sempre, desfrutando esta beatitude.
Vem comigo, não me deixe de novo sozinho
Vagar por este mundo inóspito e tão medonho,
Onde nem mesmo temos direito à felicidade,
Ora sentindo-nos velhos, vergados pela idade,
Vem comigo viver este, aqui, inefável sonho
De, afinal, sermos felizes em nosso ninho.
Simbora comigo fugir deste mundo louco,
Prá bem longe, enquanto nos resta tempo,
Para desfrutarmos desta imensa ventura
Que ora nos é mostrada, como se aventura,
Prá local onde viveremos sem contratempos
Este tempo que aqui nos resta tão pouco.
Embarca comigo com destino às fronteiras
Da Índia e Paquistão, para o Vale dos Hunza,
Para este comprovado oásis de juventude,
Onde o povo que não envelhece, com saúde,
Vive por mais de cem anos, sem escusas,
Vivendo a vida como se fosse brincadeira.
Conta-se, lá não se adoece e se permanece
Por muito tempo com a aparência jovem,
Com mulheres ainda parindo aos 90 anos,
Lá concretizaremos, então, nossos planos
De amarmos como se tivéssemos dezenove,
Desfrutando, para sempre, esta benesse.
Tornar-nos-íamos, como eles, vegetarianos,
Comeríamos frutas e vegetais crus no verão,
Com queijo de ovelha e demais frugalidades,
Não sentiríamos assim o peso das idades
E, no inverno, damascos e brotos de feijão,
E amaríamos em “burushaski”, durante anos.
Neste vale paradisíaco, em elevadas altitudes,
Nas montanhas de Kush Hindu viveremos,
Após centenários, a disputar jogos a céu aberto,
E tu, eternamente linda e esbelta, por certo,
Com porte de rainha e tua elegância, seremos
Felizes para sempre, desfrutando esta beatitude.
Vem comigo, não me deixe de novo sozinho
Vagar por este mundo inóspito e tão medonho,
Onde nem mesmo temos direito à felicidade,
Ora sentindo-nos velhos, vergados pela idade,
Vem comigo viver este, aqui, inefável sonho
De, afinal, sermos felizes em nosso ninho.