Ritual...
Ventos soltos no dia,
Ventos era minha alegria
Anjo em forma de gente,
Um atual professor demente,
Clamo, espero e percorro meu caminho...
Tempos unidos na saudade.
Saudade, aprendizado, vontade,
Ambas em unificação, luz...
A noção sem meu coração,
Eu sem algo que me conduz,
Conduza-me ate você paixão...
Vamos de maneira normal idolatrar a realidade ao invés do amor, esse sentimento mal intencionado que anda por ai vestido com roupas humanas, vamos de maneira sobrenatural olhar para a noite e dizer eis-me aqui lua triste lua famosa por suas fases por seu esplendor, oh lua que rege meu coração...
Noite entrelaçada com os caminhos da minha vida
Rime com as palavras que achar necessário,
Não é ato de desistência, não é fato jogar
Os panos. Caminho muito e observo pouco,
Noites e enigmas hora ritmados hora descompassados
Criem o circulo prisão perfeito, noites e indecisões...
É sempre assim quando fala NE coração...
A musica é a pessoa que se materializa ao meu lado e fala comigo
Escuta minhas suplicas, minhas complicações...
A musica é minha, a musica sou Eu e minhas versões,
São pedaços, fragmentos...
Foi e não volta a ser, minhas incógnitas e minhas retóricas somente a Eu pertence, o caminho é meu...
Sou aquele adulto que não teme a morte e conta sempre com a sorte
Minha vida apenas minhas versões aleatórias de um Eu...
Suavidade tocar suas mãos nesse frio, serenidade ver seus olhos olhando de cima a cidade, saudade...
Rima perfeita de um texto imperfeito, as palavras de um louco professor, ensinava mais do que o mero português ia alem das regras do viver, o porquê desse sofrer?
Os caminhos para longe, o caminho que esconde as palavras distantes, pesos obstantes...
A rima perfeita verso, anjo, coração...
Eu sangro e meu coração jorra,
Jorra rios de sangue, morro...
Eu sangro e minha parte mortal morre,
Eu sangro, eu choro eu morro...
Partem de mim um dos sentimentos obscuros,
Eu como mortal sangro de saudade,
Sangro de dor, na dor e no caminho...
Eu sangro e meu sangue corre rio acima,
Eu choro e minhas lagrimas voam muito acima,
A queda e infinita se olhada aqui da montanha,
O caminho é vermelho demais, eu estou sangrando,
Parte de mim sangra como uma rosa, a rosa da paixão...
È noite tão fria sinta a brisa em seus cabelos
Deixe o vento ultrapassar-te e lembre que é
Apenas noite fria La fora, dentro tudo pode
Ser luz, pode haver uma reflexão, veja-te no espelho...
Quero desempenhar o grande papel da minha vida
E não sei por onde começar, as cortinas sempre se
Fecham antes que acabe o espetáculo, o auge é sempre
Uma eternidade nessa linda historia...
Morrer é verbo intransitivo, transparece minha alma
Morre jogado ao canto não somente em opressão, morre
A vida morre coração, carrega consigo o ultimo ar da mesma,
A ultima imagem de um só coração, jogado ao canto uma vela
Acesa e há muito esquecida, uma vela que com o tempo quase se apaga, vela branca jogada há mim não somente lembrada, instrumento de minha inusitada historia, queria uma crônica da minha vida para escrever dia após dia tristezas e alegrias “aborrecentes”...
Tudo tem de ser preparado nos mínimos detalhes, velas obscuras juntamente com velas brancas, um aroma de flores campestres, tudo que fuja do sistema infalível do perfeccionista, uma grama verde com arvores ao longe, observo o lusco-fusco e me perco em minhas observações, prepare minha mesa que estarei apenas orientando, prepare minha faca a faca para mim e estarei pronto e com peito preparado para tal, são minúsculos detalhes, as vezes inusitados, mas que tornam o momento propicio para tais invocações, ousadia minha? Não sei apenas evoco os espíritos que queiram para que saiam a meu favor, preparo-me por mais vezes e não sei se estou pronto, pois é tanto contra para meu ritual, penas jogadas ao longe ecoam em minha visão, horizontalmente voam há minha frente é finjo ser louco, pois tento tocá-las e não consigo, somente uma brisa fria passa por minhas mãos, ferem meus dedos, meu ego e minha tese...
Na mesa posta para mim ES de fazer minha entrada triunfal, quero psicografar, mas receptáculos estão escassos uma única palavra para finalizar: Ritual