Chorões no Jardim!
Sentou o olha na letra, da música por ouvir,
Cantou em desespero toda a solidão,
Com os cegos do castelo, uma balada rock,
Sentou a fria manhã do lado da janela,
Cantou uma brisa fulgidia espaçando a fumaça,
Com os dedos presos para odes & cantatas,
Sentou com o descaso aparente, fuga alada,
Cantou rangendo os dentes por tesão,
Esperando a presença, um beijo, um toque,
Sentou com a fremência tão aguçada a rir,
Cantou esparramando artérias para todos os recantos,
Tecendo novas liras para páginas impressas,
Sentou a calma no coração que navega,
Cantou o olhar na transparência da vidraça,
Colhendo o que plantou, flores & desenganos...
Parou na esquina feito parapeito & ainda sorriu para o dia!
Peixão89