Chorões no Jardim!

Sentou o olha na letra, da música por ouvir,

Cantou em desespero toda a solidão,

Com os cegos do castelo, uma balada rock,

Sentou a fria manhã do lado da janela,

Cantou uma brisa fulgidia espaçando a fumaça,

Com os dedos presos para odes & cantatas,

Sentou com o descaso aparente, fuga alada,

Cantou rangendo os dentes por tesão,

Esperando a presença, um beijo, um toque,

Sentou com a fremência tão aguçada a rir,

Cantou esparramando artérias para todos os recantos,

Tecendo novas liras para páginas impressas,

Sentou a calma no coração que navega,

Cantou o olhar na transparência da vidraça,

Colhendo o que plantou, flores & desenganos...

Parou na esquina feito parapeito & ainda sorriu para o dia!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 04/06/2007
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