HIENAS NO CIO
Na minha e na sua mesa
há fartura: de tristeza,
mas a tal felicidade
ausentará com certeza.
Temos as mãos algemadas
por tarifas e despesas,
Somos escravos latentes
da insolente avareza.
Somos presas das hienas
que não têm pena de nós,
arrancando nossas penas,
silenciando nossa voz.
Uma elite insolente
fazendo um estardalhaço,
deixando o povo descrente
e com cara de palhaço.
Saulo Campos - Itabira MG