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O QUE EU QUERO
(Sócrates Di Lima)

O que eu quero,
não posso ter,
Nem espero,
Está distante do meu querer.

O que eu quero,
está no universo,
E por mais que venero,
Só a tenho em verso.

É como a noite que chega mansinha,
Feito as peçonhas do meu caminho,
Ou como uma avezinha,
Que se mata lentamente longe do seu ninho.

É como a saudade que vai e vem,
Feito raios de noites frias de luar...
Como as ondas de um mar bravio também...
Que se arrebenta nas rochas sem reclamar.

O que eu quero, está ali...
Aqui, ou acolá...
É tudo que meus olhos veem ai...
Mas, que nunca chega cá.

O que eu quero...
"É a sorte de um amor tranquilo..."
Com graça e esmero...
Que não se importe com isto ou aquilo....

O que eu quero,
Nem posso tanto imaginar...
Está não sei onde, talvez nem prospero,
Nem busco, porque não quero o amor escandalizar.

O que eu quero,
Foi, é, ou, ainda, será....
E por isto considero,
Um calvário que passei e nunca passará.

O que eu quero, só o destino sabe...
Está por ai em algum lugar...
Toma forma de tudo que no amor cabe,
Só não toma forma do meu amar.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 05/02/2015
Reeditado em 11/02/2015
Código do texto: T5126847
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