INCÚRIA
Vive na escuridão
Assombrada pelas incertezas
O funil sem fim do tempo
Tragou-a feito um ciclone
Hoje, mal sabe o seu nome.
Impassível assiste a poeira
Trazida pelos ventos da discórdia
Há muito em sua vida deu adeus
A qualquer forma de concórdia.
Se é feliz ou infeliz?
Nem disso é capaz de saber
Selou com injúrias e turras
Sua participação no cenário do mundo
Enterrou-se num escuro buraco fundo.
Escreve, escreve, até a pena secar
Irritada, atira tudo ao mar
Penalizada, vê a escrita flutuar
Sem conseguir afundar
A pena enfim, se salvou de sua fúria
Ela, no entanto, naufragou
Em sua própria incúria.
(Imagem: Lenapena- NY)
Vive na escuridão
Assombrada pelas incertezas
O funil sem fim do tempo
Tragou-a feito um ciclone
Hoje, mal sabe o seu nome.
Impassível assiste a poeira
Trazida pelos ventos da discórdia
Há muito em sua vida deu adeus
A qualquer forma de concórdia.
Se é feliz ou infeliz?
Nem disso é capaz de saber
Selou com injúrias e turras
Sua participação no cenário do mundo
Enterrou-se num escuro buraco fundo.
Escreve, escreve, até a pena secar
Irritada, atira tudo ao mar
Penalizada, vê a escrita flutuar
Sem conseguir afundar
A pena enfim, se salvou de sua fúria
Ela, no entanto, naufragou
Em sua própria incúria.
(Imagem: Lenapena- NY)