Da Paz
Na solidão, o vazio sufoca
se a brisa da paz (sem caos, sem pressa)
silenciosamente não sopra...
se não faz, do silêncio, sua reza.
Mas se no estar só, se tem a mola...
o queto impulso (que eleva),
do vale, que se vê lá fora,
sobe-se ao monte que, dentro, se revela.
Quando (na noite) a paz encosta,
os olhos do dia sentem festa;
vem manhã clara na caverna;
a prenhe dor, a alegria aborta;
vem companhia...vem escolta...
vem luz para essa escura selva.
04-02-2015