SEMELHANÇAS
[ ! ] do ontem, apenas a sombra
errante e silenciosa
cala-se na penumbra.
"Tente, tente de novo!"
e as vogais se embaraçam nos meus cabelos
as fraquezas endireitam a existência
e quanto mais aprendemos, mais nos isentamos
da culpa (?!) e mais chafurdamos
na doença do espírito - a falta de fé!
"Atordoada!"
[ ! ] continuo caminhando
a evadir-me na correnteza
"Tente, tente de novo!"
Cala-se a penumbra e
a diáfana visão - misteriosa
alma profana - envolta em tristezas
ponho-me a caminhar.
Embalo no colo
as badaladas do velho relógio
_________ e o Tempo adormece
ternamente...
"Tente, tente de novo!"