Riscos na pele
levo no peito o tatuado arrepio
de um beijo
balançando num (r)amo.
como pretensiosa
flor desabrochada num galho
beirando riacho
pra sempre bebericar
um pouco d’água.
levo no peito a ansiedade de uma
espera, que queima nua
sempre que há chuva fria
de lua
é dança solo em fúria
o vai e vem dos passos
ânsia que não cede
que mutila o chão
pedaço a pedaço