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NEM ME IMPORTO
(Sócrates Di Lima)

Nem me importo,
Ao que pensem sobre mim,
Nem ao que me desejam,
Nas caladas das noites.
Não me importo,
Quando blasfemam às minhas costas,
Nem aos desejos em pragas,
pela minha sorte.
não tenho a palavra presa,
nem os olhos,
nem o sorriso,
nem a boca,
tão pouco o corpo.
Nem os caminhos,
nem as asas.
como desejam,
não tenho  um alguém,
e ninguém me espera em lugar algum.
Sou andarilho de mim mesmo,
transeunte da sorte,
E se um dia,
gélido sobre o mármore,
Saberei que chorei o bastante,
e que ninguém há de chorar por mim...
E se as noites se calam...
aos gritos da minha liberdade,
Nem me importo,
Porque sou livre,
Sou pássaro negro,
que corta os céus dos meus sonhos,
e se a saudade me corrompe,
é porque eu amei...
sonhei...
louco me fiz,
nas entranhas da minha libido,
e se eu devo alguma coisa,
devo a mim mesmo,
e se eu, ainda, chorar,
choro por mim mesmo,
e se alguém chora por mim,
em algum lugar,
nem me importo,
pois, já chorei o bastante
por alguem.
E assim, não preciso de ninguém,
que se prenda a mim.
e se alguém tentar me motrar qual caminho a seguir...
ai, sim eu me importo,
pois, não estou  preso a nada e nem a ninguém,
e não sigo caminho algum,
contra a minha vontade.
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Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 02/02/2015
Reeditado em 02/02/2015
Código do texto: T5123858
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