NÃO SEI

NÃO SEI

Vou conseguir?

Tão longe tudo

Planejei tantas coisas

Carros, apartamento, bom emprego

Tudo errado nada foi como planejado

Destruir o mundo por ter tirado meus sonhos

Odeio essa sociedade mesquinha

Hipócrita desgraça completa

Pessoas sem sonhos o que resta

Humanidade sem esperança

O que sobrou humanidade mais desumana

Levanto os dias são meus inimigos

Nada acontece no novo dia

Será mesmo um dia infortúnio

Caridade é a sobrevivência

Olhar o próprio umbigo

Faz sentido

Volta ao normal no seu anormal

Nobre leitor se um dia ler esses versos confusos

Vai entender o quanto é difícil esse momento

No meu bom pais

Não ser um nobre descendente

Mas minha nobreza é a minha miséria

Escrevo para que um dia quem ler possa entender

Que meu povo não é o marginal vilão

Mas a vitima da cegueira do estado

A minoria protegida da maioria desigualdade

Onde nos leva a existir e não a viver

Quero viver sem a escuridão

Quero a luz retornando nessa sociedade

Quero a alegria de uma criança esperança por dias melhores.

Autora: Marta Andrade Dos Santos.

Marta Andrade
Enviado por Marta Andrade em 01/02/2015
Código do texto: T5122215
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