SARABANDE
finges valsar
enquanto me enforcas
no chiado das porcas
na tua pocilga-altar
não queres beijar-me
mas tua boca encena
para que tua ira obscena
não sirva de alarme
dei-vos a honra da dança
às dez e meia em ponto
às onze já me fazias criança
mataste-me às onze e meia
depois que puseste-me tonto
com o espumante da ceia